Medir a
pressão arterial dos braços esquerdo e direito do paciente deveria ser pratica
comum dos médicos e enfermeiros para evitar risco de morte por doença cardíaca,
como o infarto. É o que aponta uma revisão de 28 estudos publicados na versão
online da revista The Lancet. A diferença de 15 mmHg (milímetro de mercúrio) da
pressão sistólica dos braços representa um risco de 70% maior de morte
cardíaca.
A pressão arterial é representada por dois valores denominados por
sistólica, que é a mais alta e a diastólica, que é a menor. No caso de valores
normais, iguais a 12 (sistólica) por 8 (diastólica), a diferença de 15mmHg
significaria 13,5 por 8.
Essa diferença pode indicar um grande risco de
doença vascular periférica, que é o endurecimento ou afunilamento das artérias
das pernas e dos pés ou risco de doença cardiovascular cerebral, que pode causar
demência.
No
Brasil, as diretrizes de hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia
recomenda medir a pressão nos dois braços na primeira consulta, desde 2010. Mas
não é o que acontece nos consultórios.
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